segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
2009
Então é isso. Você está chegando ao fim. Seria injustiça minha dizer que você foi ruim durante todo esse tempo, afinal, coisas boas aconteceram, e isso eu não posso negar.
Durante esse tempo que passamos juntos conheci pessoas fantásticas. Ganhei um novo velho amor. Tive algumas oportunidades de crescer profissionalmente. Neste tempo também ri muito. E chorei. Chorei muito e confesso que fui um pouco ingrata, torcendo para que você passasse logo e desse lugar a um novo ano.
Agora que você está no fim, penso em tudo o que fiz, e em tudo o que poderia ter feito (Acho que no fundo todos pensam nisso). Muitos culpam você. Eu, ao contrário, me culpo por não ter aproveitado de forma eficaz o tempo que me deu. Ahh, eu deixei de fazer tantas coisas. E quando fiz, não foi com toda a dedicação merececida. E agora bate um certo arrependimento.
Vontade de ter mais tempo. De poder consertar as coisas. De terminar o que ficou inacabado. Mas acho que não resta mais tempo. Não agora. Não pra nós dois juntos.
Em alguns dias um novo ano virá. Uma nova lista de objetivos será feita. Novos planos a serem traçados. Novas metas para cumprir. O importante é que você ficará na lembrança apenas pelas coisas boas. As más serão apagadas, tenho certeza.
Você foi mais um dos vinte e três anos de vida que tenho. Nesse momento me resta pedir desculpas por todas as vezes em que lhe culpei, maldizendo todo esse tempo tua presença. Resta dizer que prometo ser mais forte, chorar menos, me dedicar mais. E aproveitar os novos anos que virão. E me lembrar do aprendizado que você me deixou.
Que você vá em paz e ceda lugar a um novo e belo ano.
E que o novo seja doce. Para mim. Para todos.
"Sem últimas esperanças. Temos esperanças novinhas em folha, todos os dias." Caio
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Rien!
Então, já faz algum tempo desde última vez que postei algo por aqui.
Sei também que estou desobedecendo a ordem mas espero que me desculpem por isto! De certa forma durante este
tempo andava meio sem vontade de escrever nenhuma linha,nenhuma frase,nada saía no contesto e assim como num impulso estou aqui ,rs.
Sem querer me veio assim como idéia bagunçada no meio da noite...algumas frases sobre situações da minha vida...para fechar o ano estas resumem algum um punhado de questões que as vezes prefiro deixar meio de lado escondido no fundo da cachola e coração(não gosto de falar sobre o que penso e sinto tenho sério problema em verbalizar minhas emoções) .
Então,percebi que:
-Nada foi tão significativo em minha vida como a experiência de ter uma irmã tão pequenina lutando pela vida com tanta garra, uma lição de vida;Acompanhar o dia daquelas crianças me fez repensar em todo o sentido de cada momento que vivemos
- Ando tão a flor da pele,que choro praticamente por tudo seja dor,alegria,saudade...tudo me comove!!!
-Crio expectativas demais em todas as áreas seja no profissional,pessoal com amigos.
-Que é estranho como ainda sinto falta de está fazendo algo realmente produtivo uma das minhas metas este ano que está por vir é participar de um trabalho voluntário.
-Um trabalho novo!
- Que desta vez,levo o regime e a academia a sério .(juro pra vocês !)
- Odeio mas tenho que confessar, ele anda rondando os meus pensamentos(acho que na verdade isso é carência!)
Claro ,óbvio que existe algumas outras,mas tenho certeza que tornaria esse post muito chato, afinal como uma amiga me definiu em um almoço eu ando mais ou menos como a música do Legião Urbana:
♫Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente:
Estou tão tranqüilo
E tão contente. ♫
ainda que assim meio fora de contesto coloco meu último texto deste ano por aqui !!!
Des histoires insensées.
A nous donner d' la joie
Avec des larmes aux yeux.
C'est triste et merveilleux
Mais quand tout est fini,
Demain, sera pour souvenir de joie !
En somme, si j'ai compris,
Sans ses joies, ses chagrins
On a vécu pour rien .
[ Edith Piaf ]
Então:
gostaria de desejar a todos que tenham lindos dias azuis, que Deus ilumine este novo ciclo na vida de todos nós!
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Ao Abraço do menino sonolento,
Junho de 2007. Não me lembro bem qual era o dia do mês, mas me lembro que estava no meio do dia. Um dia lindo e ensolarado. Era pra ser dia de fazer pessoas felizes. Mas não foi assim. Pra mim não foi assim. O cara foi embora. Eu o mandei embora. Por puro capricho de menina levada. Sofrimento.
Junho de 2009. Não me lembro bem qual era o dia do mês, mas me lembro que estava no fim do dia. Um dia vermelho e frio. Era pra ser dia de fazer pessoas tristes. Mas não foi assim. Pra mim não foi assim. O menino sonolento chegou. Os braços dele me apertaram. O Abraço dele me trouxe o que não era pra trazer. Sentimento.
Agosto de 2009. Tento entender o porquê dessas voltas que a vida dá. Não era pra eu relutar contra um sentimento tão bonito. Mas quando a gente se ama muito e não quer mais saber de sofrer, qualquer coisa é válida. Até mandar ir embora o que em primeira estância faz bem ao coração.
E o pior é saber que aqueles braços já entregaram outros abraços para outras pessoas que passaram a pensar nele também.
Devia ser proibida uma coisa dessas, Abraço do menino sonolento. Você soube esquentar exatamente o lugar onde estava mais frio e vulnerável. Agora essa região esquerda do meu peito quer você de novo. “Me desfaz, me desfaz das rochas, me descongela. Me descongela. Acende as luzes, essa escuridão me mata, porque faz frio e você é tão quente.” Ele quer você da mesma maneira que ele queria o cara.
É com esse meu lado doendo que te peço pra nunca mais voltar. Estou te mandando embora. Não quero viver uma vida de sentimento verdadeiro com o menino sonolento como foi com o cara. De qualquer forma, sei que esse meu lugar vai ficar triste, assim como o dia que eu te recebi pela primeira vez, Abraço. Mas é melhor.
“Quando tu me abraçou eu tirei forças de não sei onde só para conseguir te soltar, porque tu é tão quente e é tão bom, e quando eu te abraço eu fecho os olhos e ouço teu coração. (...) e quando você for embora, espero que indo, você vá embora de mim também.”
Junho de 2009. Não me lembro bem qual era o dia do mês, mas me lembro que estava no fim do dia. Um dia vermelho e frio. Era pra ser dia de fazer pessoas tristes. Mas não foi assim. Pra mim não foi assim. O menino sonolento chegou. Os braços dele me apertaram. O Abraço dele me trouxe o que não era pra trazer. Sentimento.
Agosto de 2009. Tento entender o porquê dessas voltas que a vida dá. Não era pra eu relutar contra um sentimento tão bonito. Mas quando a gente se ama muito e não quer mais saber de sofrer, qualquer coisa é válida. Até mandar ir embora o que em primeira estância faz bem ao coração.
E o pior é saber que aqueles braços já entregaram outros abraços para outras pessoas que passaram a pensar nele também.
Devia ser proibida uma coisa dessas, Abraço do menino sonolento. Você soube esquentar exatamente o lugar onde estava mais frio e vulnerável. Agora essa região esquerda do meu peito quer você de novo. “Me desfaz, me desfaz das rochas, me descongela. Me descongela. Acende as luzes, essa escuridão me mata, porque faz frio e você é tão quente.” Ele quer você da mesma maneira que ele queria o cara.
É com esse meu lado doendo que te peço pra nunca mais voltar. Estou te mandando embora. Não quero viver uma vida de sentimento verdadeiro com o menino sonolento como foi com o cara. De qualquer forma, sei que esse meu lugar vai ficar triste, assim como o dia que eu te recebi pela primeira vez, Abraço. Mas é melhor.
“Quando tu me abraçou eu tirei forças de não sei onde só para conseguir te soltar, porque tu é tão quente e é tão bom, e quando eu te abraço eu fecho os olhos e ouço teu coração. (...) e quando você for embora, espero que indo, você vá embora de mim também.”
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