terça-feira, 11 de maio de 2010

ei, psiu!

Pra você que falou mal de mim

Penso que, se uma pessoa me faz rir, já é do bem e vira amiga. Porque gente luzeira, desse jeito, tá dificil de achar hoje em dia. Então, me agarro a ela como se fosse minha salvação. Salvação de um dia morno e cinza. Gosto de gente espontânea e colorida. Daquelas que distribuem sorrisos de graça. Não importa se é preto, branco, amarelo. Não importa se a opção sexual dela seja outra. Tá me entendendo, ô cara pálida?
Fico pensando no que é que as pessoas ganham, ao excluir do seu meio, uma pessoa que escolheu um outro caminho. E entendo menos ainda, quando essas mesmas pessoas julgam de forma preconceituosa e agressiva as pessoas que as escolhem como amigas. Mas tô nem aí pra vocês, ó! Gente de cara amarrada, que só dá coice porque não aprendeu a sorrir. Que não aprendeu a ser feliz. Que não aprendeu a ver a beleza e a delícia que a vida é. E é pra essa pessoa que eu digo: Se quiser andar com a gente, pode vir. A gente ouve Lady Gaga bem alto no carro. A gente canta e dança enquanto dirige. A gente se acaba numa pista de dança. A gente pinta as unhas de rosa chicleteee. E a gente também costuma estender a mão pra quem joga pedra. A gente devolve sorriso pra quem mostra a língua. A gente anda de salto alto enquanto você, de sandália havaianas. Porque a alegria de viver, meu bem, não se aprende e não se compra numa botique da esquina.

PRONTOFALEI!

Cris Carvalho

Neves Paulista, 11 de Maio de 2010

.